terça-feira, 18 de agosto de 2009

Estou tentando parar de fumar. De verdade. Não fumo há oito dias e estou me sentindo o máximo com isso. Mas uma coisa que me assusta de mais é ter, além de parar de fumar, parar consumir bebida alcoólica, e o pior no meu mundo: parar de tomar café!!!! Me explica como uma criatura pode abrir mão de três vícios assim? Só se achar uma quarta para apaziguar as coisas. E olha que eu bem tentei: me entupi de chocolate! Comi quase uma barra por dia! E nada. Nem cosquinha. Resolvi me amar um pouquinho mais e reduzir a quantidade cavalar de chocolate diária. Pois bem. Esforço redobrado. Ignorei as indicações médicas e apelei paras as aulas de spinning (a ordem era fazer apenas musculação, e nada aeróbico). Ok. Melhorei um pouco. Consegui sair dois dias na semana passada e passei longe do cigarro. Beleza, foi fácil. Só que minha mesa no estágio não está posicionada em um lugar, digamos, estratégico para quem quer parar de fumar: fica exatamente do lado da porta do fumodromo!! Qualquer ventinho que bate sou invadida por uma vontade avassaladora de fumar. Mas uma vez, tento ser forte. Tento apelar para minha primeira alternativa: o chocolate. Minha sala fica no terceiro andar e eu me recuso a pegar o elevador para ir à lojinha de besteiras que fica em outro bloco do prédio. Quando abro a porta da escada, o que toma conta dos meus pulmões? Cheiro de cigarro! Quem é o infeliz que se tranca na escada de emergência para fumar e ainda deixa os restos por lá?! Sendo bombardeada pelo vício, consigo chegar a tão querida loja de besteirinhas, quando para minha surpresa: está fechada!!! Que ódio! Volto enfurecida para minha mesa, quando sento e respiro, o que eu sinto? Um aroma inebriante de café! Fresquinho! Como?! Chega. Resolvi me render e beber não apenas uma humilde xícara de café, mas um copo daqueles descartáveis cheio até a boca. Mas sem açúcar nem adoçante, por favor. Tô de dieta.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Em meio a uma fase de overdose de blogs (todo dia visito, pelo menos os meus top 10), fico impressionada como as pessoas têm capacidade de escrever sobre tudo. Tudo mesmo. Desde a maquiagem-panda-brilhante da Lilly Allen, o último tombo da Britney, a nova metáfora do Lula ou o fato dos vírus virem do espaço. Nem sempre bem, sejamos sinceros, mas o fazem. E sempre tem um desocupado (\o/) disposto não só a ler, como traçar comentários com os amigos. Sério, é muito fácil despertar meu interesse (já mantê-lo é outra história...). Leio sobre tudo: filmes em processo de pré-produção, artigos sobre a reforma ortográfica, lançamentos de maquiagem, vida pessoal de artistas, deslocamento do eixo da Terra, índice de estupro em homens em um país africano, como fazer esculturas de manteiga, o novo ato secreto do Sarney. Daí surgiu a brilhante idéia (junto a abrir uma empresa, mudar de faculdade, jogar meu carro no lixo, comprar um carro novo, mudar de cidade, mudar de país, ser auditora, morrer em U$ 1000,00 no par de sapatos dos sonhos) de criar um blog e passar a ser, não apenas passiva nesse mundo virtual, mas também ativa. Devo admitir que essa idéia foi a eleita pura e simplesmente pelo fato de que, como boa virginiana, tenho tendência a pensar, pensar, pensar... pensar mais um pouco e na hora de executar, muitas vezes já estou exausta e (por que não?) de saco cheio da idéia original. Então tive que ser rápida (antes que a idéia começasse a me entediar) e criei um blog. O título retrata apenas um estado de espírito adquirido há muitos anos e nomeado como tal por um professor. É uma espécie de incapacidade de me fixar em apenas um assunto, ou achá-lo interessante por mais do que algumas horas (ou mesmo minutos).

OBS.: Como se não bastasse a boa e velha gripe carioca, vou correr atrás de gripe argentina! Uhuul!

OBS.: Tenho algo contra títulos e conclusões. Alguns diriam que é por não saber fazê-los. Fazer o quê?

início

Contrariando uma amiga-ispiração, crio esse blog em um legítimo dia de bom-humor :)